GABRIELA LANGA EMPRESTA SUA VOZ À LUTA CONTRA ÉBOLA

Gabriela langaA cantora moçambicana Gabriela Langa representa Moçambique no mais recente projecto de músicos africanos que se uniram e compuseram música e vídeo clip para ajudar as vítimas do Ébola, segundo noticia o jornal Domingo.

Iniciativa da operadora sul-africana MTN, o projecto que consistiu na junção de vários músicos africanos seleccionados  em função do seu potencial, tem a participação de decanos da música sul-africana como Pj Power, Steve Kekana, Mahotella Queens, Thandiswa Mazwai e os jovens Mafikizolo.
Fazem parte do projecto os seguintes músicos: sul-africanos: Donald , Mafikizolo ,RJ Benjamin , Mahotella Queens , Eskimo Writer , Moneoa Lloyd Cele, Sfiso Ncawane,  Danny K , MXO ,Thandiswa Mazwai , Loyiso ,PJ Powers , Zamo , Kurt Darren , Khaya Mthetwa , Elvis Blue,Matthew Gold , Kwesta ,Gigi LaMayne (SA /  Zimbabwe), Steve Kekana, Jabu & Mthunzi . Da  Nigéria juntaram-se ao projecto contra Ébola os músicos: Don Jazzy Banky W, Yemi Adade, K-Cee , Praiz, Sean Tizzle, K-Cee. Diamond é o representante da Tanzânia, enquanto Fally Ipupa asteia a bandeira da República Democrática do Congo. Quénia faz-se representar por  Liz Ogumbo , enquanto Camarões é representado por Wax Dey . três músicos zimbabueanos participam na acção, nomeadamente: Thaiwanda , Melly Mel , e GPB .
A  gravação da música teve lugar em Joanesburgo, no mês de Novembro, nos estúdios da SABC. O videoclip está em processo de finalização.
 “O meu sentimento é de felicidade pelo facto de a MTN ter observado a minha capacidade técnica vocal e, me ter seleccionado, o que consequentemente eleva a bandeira moçambicana a outros quadrantes, neste que é um dos maiores projectos artísticos africanos de luta contra Ébola”, disse Gabriela Langa em declarações citadas pelo jornal Domingo.
Para além de ser a única cantora moçambicana, Gabriela é também a única dos países de expressão portuguesa que participa da iniciativa, o que constitui um grande desafio e responsabilidade. “ Sinto orgulho por ser de um país falante da língua portuguesa. Mas por outro lado, alegro-me por saber e sentir que nós africanos podemos fazer algo por nós e pelo mundo”, disse.
Partilhar o palco com vedetas africanas que ela viu e ouviu quando criança, foi outra experiência da Gabriela. “ Foi espectacular dividir o estúdio com alguns ídolos da minha infância e, ouvir por exemplo, Pj Power a quem imitávamos a forma de calçar, dizer que quer tirar uma foto comigo para copiar o meu penteado. Mas também despertei a atenção dos colegas que queriam saber aonde aprendi a cantar assim”.

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