NA PRIMEIRA SESSÃO DE TRABALHOS: Governo prepara plano quinquenal

O CONSELHO de Ministros deverá aprovar, até ao dia 12 de Fevereiro, o seu programa de governação para os próximos cinco anos.

Ontem teve lugar em Maputo a primeira sessão ordinária do novo Conselho de Ministros que, entre outros aspectos, serviu para apresentar os membros do Governo e vice-ministros, o funcionamento e metodologia de trabalho do Executivo e apreciar a situação de emergência que se vive no centro e norte do país, devido às chuvas.

Mouzinho Saíde, um dos porta-vozes do Conselho de Ministros, explicou que o programa quinquenal do Governo vai ser apresentado a um fórum de planificação a 5 de Fevereiro, esperando-se que o documento seja apreciado e aprovado a 12 do mesmo mês.

“Vamos, primeiro, discutir o plano dos 100 dias no dia 12 de Fevereiro a nível do Conselho de Ministros, e no dia 16 de Fevereiro será apreciado pelo Conselho Económico e Social. No dia 17 de Fevereiro vai ser submetido à aprovação pelo Conselho de Ministros”, frisou Mouzinho Saíde que é também Vice-Ministro da Saúde.

Em relação à emergência, o Conselho de Ministros discutiu medidas de mitigação do sofrimento da população afectada pelas calamidades naturais, de forma a evitar a perda de vidas humanas.

Outras questões debatidas no âmbito da emergência foram as vias de acesso, abastecimento de víveres às pessoas afectadas, energia, comunicação e assistência médica, segurança e educação, tendo em conta que diversas infra-estruturas foram danificadas pela força da água.

“Neste momento, o país conta com 43 centros de acomodação temporários nas províncias do Niassa e da Zambézia, que albergam mais de 30 mil pessoas”, disse Mouzinho Saíde, referindo, de seguida, que continuam em curso operações de busca e salvamento, através de embarcações e meios aéreos.

As operações fluviais têm transportado, em média, perto de três mil pessoas por dia, para além de ajudarem no escoamento de todo o tipo de produtos necessários para um mínimo de conforto das pessoas afectadas pela calamidade.

“Em termos de meios aéreos estão disponíveis cinco helicópteros que continuam a trabalhar para garantirem questões logísticas e para o monitoramento da situação”, frisou Mouzinho Saíde, acrescentando que foi recomendada uma maior articulação e envolvimento de todas as instituições públicas, com maior destaque para os sectores da saúde, educação, transportes, obras públicas e de segurança.

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