Nove mortos, oito pessoas desaparecidas, vias de acesso cortadas, infra-estruturas destruídas e centenas de hectares de cultura submersas e, entre outros danos, e balanco preliminar do efeito das fortes chuvas registadas na província de Niassa, na região norte de Moçambique.
Quatro dos óbitos foram registados em Cuamba, onde, segundo anuncia o semanário “Domingo”, o cenário, ate esta sexta-feira, era tido como incontrolável, e os restantes cinco no distrito de Mecanhelas.
Fonte governamental disse que a situação, embora se considere de estacionária, deixou muitas pessoas sem abrigo, depois de assistirem, imponentemente, as suas casas desabarem e a cobertura “sumir” por causa da força das águas.
Em Cuamba, por exemplo, o rio Muandá continua a fazer estragos e as pontes construídas nos dois extremos da cidade de Cuamba não conseguiram suportar a força das águas, que submergiram as áreas situadas até à entrada da urbe, mais conhecido por controlo policial, uma zona atingida anualmente por situações semelhantes.
Do outro extremo do rio, a maior fábrica da província, Sociedade Algodoeira de Niassa, não escapou à força das águas tanto e que parte do parque fabril e residencial foi atingida, provocando danos materiais de pequena monta.
Situação idêntica foi vivida por pessoas cujas residências se encontram à volta daquela empresa algodoeira.
Situação idêntica foi vivida por pessoas cujas residências se encontram à volta daquela empresa algodoeira.
As chuvas também cortaram as vias que ligam a cidade económica de Cuamba e a província da Zambézia, a partir do bairro municipal de Namutimba, complicando ainda mais as já difíceis condições de transitabilidade desta via que vinham se registando antes do período chuvoso.
Até as ultimas horas de sexta-feira, a estrada Cuamba-Gúruè continuava intransitável devido a queda, por desabamento, duma ponteca e a ligação entre Cuamba e Mecanhelas era feita de forma condicionada, devido ao arrastamento dos aquedutos.
Na outra entrada, Cuamba-Nampula, as águas galgaram a linha férrea e inundaram residências e machambas.
Segundo fontes da construtora Gabriel Couto, os estragos incluem a danificação de parte da plataforma que já estava pronta para receber o pavimento, para além de outros materiais que, em consequência, são dados como não estando em condições para serem usados na obra.
Segundo fontes da construtora Gabriel Couto, os estragos incluem a danificação de parte da plataforma que já estava pronta para receber o pavimento, para além de outros materiais que, em consequência, são dados como não estando em condições para serem usados na obra.
Outros prejuízos estão relacionados com a morte e desaparecimento de alguns animais de criação, nomeadamente gado caprino, galinhas e patos, que igualmente foram arrastados pela fúria das águas.
Fonte do governo distrital de Cuamba revelou que as estruturas locais, apoiadas por uma missão multissectorial, estão no terreno para avaliar a situação para se poder canalizar apoio aos afectados.
(RM/AIM)